quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Feliz 2013!!!! Resenha sobre Geertz publicada!


Mas começo o ano com uma última boa notícia de 2012 ainda!!!!


A iniciativa das resenhas atingiu um novo patamar e tenho o prazer de dizer que temos uma contribuição em uma das revistas mais conceituadas destinadas aos graduandos do Brasil.

 

Aprovamos uma resenha para a Revista Habitus, revista que obteve índice B5 Qualis-Capes, fato que é muito honroso para revistas de graduação.


Vejam abaixo um pequeno trecho da resenha.

 


Revista Habitus Vol. 10 – N.2 – Ano 2012

www.habitus.ifcs.ufrj.br

RESENHA DO LIVRO ATRÁS DOS FATOS: DOIS PAÍSES, QUATRO DÉCADAS, UM ANTROPÓLOGO

BOOK REVIEW AFTER THE FACTS: TWO COUNTRIES, FOUR DECADES, ONE ANTHROPOLOGIST

Rodrigo Dias*


Referência completa da obra resenhada: GEERTZ, Clifford. Atrás dos Fatos: Dois Países, Quatro Décadas, Um Antropólogo. Petrópolis: Editora Vozes, 2012.



É muito importante que o leitor perceba o contexto de produção de After the Facts: Two Coutries, Four Decades, One Anthropologist diante da obra de Clifford Geertz como um todo. Publicado originalmente em 1995, vinte e dois anos depois do precursor e imprescindível The Interpretation of Cultures: Selected Essays, de 1973, o livro aqui resenhado mantém uma conexão viva com o que foi uma das mais importantes obras de Geertz. Apesar da distância temporal entre essas obras, os ecos conceituais produzidos na década de 1970 se farão efetivos ainda nos escritos de Geertz na década de 1990.
Diante disso, procurarei demonstrar alguns de seus argumentos que foram retomados em After the Facts, traduzido para a língua portuguesa neste ano de 2012 sob o título de Atrás dos Fatos: Dois Países, Quatro Décadas, Um Antropólogo. Apontando algumas passagens do livro que, no meu entendimento, parecem relevantes, tentarei explicitar um pouco melhor a concepção de Antropologia Interpretativa moldada pelos escritos de Clifford Geertz.
O livro tem como pano de fundo parte da trajetória profissional de Geertz como antropólogo atuando em dois países não ocidentais e expõe alguns aspectos que deixam dúvida sobre a soberania do conhecimento alcançada a partir de algumas formas rígidas de atuação antropológica, principalmente aquelas práticas obcecadas por descrever metodicamente todos os rituais de uma sociedade, ainda que não se saiba o significado daquilo. Destarte, o ponto central não é se há ou não a presença de uma faca ou de uma lança em determinada sociedade, como afirma Edward Tylor (TYLOR, 2005). O ponto de Geertz é: qual o sentido da existência de uma faca ou de uma lança em determinada localidade? O que essa lança representa dentro de um contexto local ou mundial?


Siga o link e acesse a resenha completa no site da Revista Habitus.



Um forte abraço.

Boas indagações!!!
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